Em 1870 um grupo de maçons se reunia com frequência para almoçar no Knickerbocker Cottage, na Sexta Avenida, em Nova York. Em uma mesa especial no segundo andar, um grupo de homens especialmente jovial se reunia regularmente. Entre os regulares estavam Walter M. Fleming, M.D. e William J. “Billy” Florence, um ator. O grupo conversava com frequência sobre iniciar uma nova fraternidade de maçons – mais centrada na diversão e na camaradagem, do que no ritual. Fleming e Florence levaram essa ideia a sério o suficiente para fazer algo sobre ela.
Enquanto estava em turnê na França, Billy Florence foi convidado para uma festa oferecida por um diplomata árabe. O estilo exótico, sabores e música da festa de temática árabe inspirou-o a sugerir esse como tema para a nova fraternidade. Walter Fleming, um devotado irmão da fraternidade, baseou-se nas ideias de Fleming e usou seu conhecimento do ritual fraternal para transformar o tema árabe na Antiga Ordem Árabe dos Nobres do Místico Shrine (A.A.O.N.M.S.).
Com a ajuda de outros frequentadores do Cottage Knickerbocker, Fleming elaborou o ritual, desenhou o emblema e as vestes, formulou uma saudação e comunicou que os membros usariam um barrete vermelho.
A primeira reunião do Shriners de Meca – o primeiro templo (divisão), estabelecido nos Estados Unidos, foi realizada em 26 de setembro de 1872.
Membros
É uma fraternidade masculina, ao invés de uma religião ou grupo religioso. Sua única exigência religiosa é indireta: todos os Shriners devem ser maçons, e a Maçonaria prevê que estes devem professar a crença em um Ser Supremo . Para minimizar ainda mais a confusão com a religião, o uso da palavra “templo” para descrever edifícios Shriners ‘foi substituído pelo “Centro de Santuário,” embora capítulos locais individuais ainda são chamados de “Templos”. Até 2000, antes de ser elegível para a adesão à Ordem,o maçom tinha que completar os graus do Rito Escocês ou do Rito de York da Maçonaria, mas agora qualquer Mestre Maçom (3º grau) pode participar.
O Fez
O Fez (chapéu) é um dos símbolos mais reconhecíveis da Shriners International, e foi adotado como seu chapéu oficial em 1872. Assim chamado por causa da cidade de Fez no Marrocos, o chapéu representa o tema árabe em que a fraternidade foi baseada. Serve também como um símbolo externo da própria adesão à fraternidade. Muito parecido com o avental branco usado pelos maçons como símbolo de sua fraternidade, o Fez é usado apenas pelos Shriners como um símbolo de sua filiação nesta fraternidade única. Hoje o barrete é usado nas funções da Shriners, em desfiles e em passeios, como uma maneira de obter exposição para a fraternidade. Os membros personalizaram o barrete para mostrar sua fidelidade ao templo. Repare em um barrete atentamente para obter outras informações importantes sobre quem o está usando, como adesão aos clubes Shrine, posição especial dentro da organização e muito mais. Cada Fez é feito sob encomenda e um shriner pode possuir mais de um, dependendo das suas atividades e associações.
O Emblema
O emblema na parte frontal do Fez, a lua crescente e a cimitarra, são uma parte importante do tema da fraternidade que é representativo das características incorporadas pela Shriners.
A cimitarra representa a espinha dorsal da fraternidade, os seus membros.
As duas garras representam a fraternidade e a filantropia da Shriners.
A esfinge representa o corpo diretivo da Shriners.
A estrela de cinco pontas representa os milhares de crianças ajudadas pela filantropia a cada ano.
O emblema também tem o lema “Robur et Furor”, que significa “Força e Fúria”.
Shriners no Brasil
Em fevereiro de 2009 houve o primeiro contato com a Diretoria dos Shriners International ,em Los Angeles, feito pelo Grande Secretário de Relações Exteriores da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul (GLMERGS), Marcos Hans. Os responsáveis pela expansão internacional, o Nobre Douglas Maxwell (Imperial Potentate), e o Nobre Alan Madsen imediatamente deram apoio à formação de um Clube no Brasil.
Assim, em maio de 2009, com a ajuda e orientação do Shriners Uruguay (Clube de Almas do Uruguay), através dos Nobres Victor Valverde e Hector Massioti, foram iniciados em Montevidéonove brasileiros, dentre eles os Gilberto Moreira Mussi, Grão-mestre da GLMERGS e João Otávio César Lessa, Grão-mestre Adjunto da GLMERGS.
Foram iniciados com missão de organizar o clube no Brasil, expandi-lo e torná-lo dinâmico para que possam cumprir a tarefa a qual os Shriners se propõem desde a sua criação, há um século: auxiliar aos necessitados, no caso específico, às crianças.
PARA PARTICIPAR DO SHRINERS CLUB ES ENTRE EM CONTATO COM A GRANDE LOJA (27) 2124-1000: